Dando um tempo ~*

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Eu sou uma pessoa ansiosa por natureza. Sempre fui.

E minha ansiedade está aumentando com TANTA informação, sabe?

Você entra no face e tem MIL notificações e 90% daquilo não tem relevância nenhuma pra você.

Aí você decide ver o face 'só um pouquinho' e quando viu, passaram-se horas e você não fez nada.

Aqui em casa estamos precisando organizar nossos dias e aproveitarmos melhor nosso tempo. 

E é por isso que tentarei dar um tempo de todo esse mundo virtual, principalmente do face que parece que tem doceee rsrs

Aqui no blog eu não apareço com tanta frequência e pretendo aparecer mais, já que acho mais útil passar por aqui, postar coisas novas e trocar informações do que ficar vagando na net.

Só me toquei como eu gasto meu tempo com internet, quando esses dias meu marido me perguntou:

- Mas o que você tanto faz na internet até tarde?

E eu não soube o que responder.

Justo EU que sempre tenho uma resposta na ponta da língua, não soube o que dizer.

Mas enfim, por aqui estamos em busca de sossego, de tranquilidade, de menos muvuca e mais proximidade com as pessoas que realmente gostam da gente e vice-versa. 

Espero voltar aqui logo, pois aqui não perco meu tempo, eu ganho.

Bastante tranquilidade e uma vida mais calma pra todos vocês.

Beijos!!!

Ter o segundo filho ou não?

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Estávamos nesse dilema aqui em casa. Sempre tivemos certeza que queríamos ter 2 filhos, de preferência com no máximo 3 anos de diferença, para que fossem próximos, amigos e já ficar nessa fase de bebê tudo de uma vez. Depois já estariam crescidos, eu retomaria a faculdade, começaria a trabalhar e não pararia mais. Perfeito para nós, todos em acordo!

Depois de altos e baixos, depois de "quero" e "nem pensar" no assunto mais um filho, ainda estávamos pensando em seguir esse plano. Quero muito mesmo que o Miguel tenha um(a) irmão(a), mas também quero muitas outras coisas.

Bom, faz pouco tempo que fiz um caderninho de organização (depois gravo vídeo explicando como fiz) onde anoto tuuudo da nossa vida, incluindo as finanças. E aí, minha amiga, quando você coloca tudo na ponta do lápis  você chega a conclusão se dá ou não pra ter mais um filho. E descobri que aqui não dá!

Não somos um casal que viaja  muito, é MUITO difícil, não temos gastos exorbitantes nem nada do tipo, mas temos despesas como todas as pessoas, né? Eu só fui ter noção de realmente o quanto gastamos por mês (isso contando as contas fixas mesmo, sem os imprevistos) depois que coloquei tudo no meu caderninho, eu não fiquei horrorizada, mas apareceu um sinalzinho vermelho pra mim.

Vou ser bem sincera, não acho que uma criança precise estudar na MELHOR escola, fazer mil cursos nem nada do tipo. Nunca fiquei preocupada quanto a isso, afinal, nem sei que caminho o Miguel vai seguir e que profissão vai escolher quando crescer. O que considero BÁSICO pro meu filho, fora amor e atenção, é SAÚDE e ESCOLA. Infelizmente não podemos contar com o hospital público daqui, então tem que ter no mínimo um convênio. Quanto a escola, realmente acho desnecessário gastar RIOS de dinheiro para colocar na MELHOR escola desde sei lá quando, quando se tem escolas públicas. Aqui tem até a quinta série, depois disso só particular mesmo. Ou seja, gastos com mensalidade da escola, só daqui uns bons anos.  Acontece que quero ter outro filho numa situação que eu tenha certeza em que ambos terão convênio e estudarão em uma boa escola (seja particular ou não). Eu garantindo amor, tempo, atenção, saúde (boa alimentação e atividade física) e uma boa escola, eu fico tranquila pra ter mais um filho.

Parei de focar tanto no "ter mais um filho pro Mi ter um amigo". A gente vê irmãos que nem se falam, outros que se falam mas não são próximos. Quero ter mais um simplesmente por querer mais um filho, sem colocar expectativas em ombros tão pequenos.

Fora que estou balançada com o fato de voltar a estudar com duas crianças. Alguém passou por isso? Acredito que me sairei melhor com um filho só, já que dois filhos demandam mais atenção, obviamente. Só sei que estamos um pouco confusos quanto ao QUANDO, quanto ao TEMPO CERTO, o que sabemos é que agora não dá. Só pelo fato de estarmos na dúvida, demonstra que não é a hora e que não estamos preparados AINDA. Mas um dia quem sabe.

Ah, fiquei super feliz em saber que esse estereótipo de filho único ser mimado, birrento e tirano, não passa de puro preconceito. Uma criança ser assim não depende do fato de ser filha única, mas sim da educação que recebe (quem nunca viu uma criança mimada e que não é filha única?).

É uma decisão muuito difícil, porque vai muito além do financeiro né? Há muita gente envolvida, muiiitos fatores e temos que pesar todos para ter certeza. Bom, assim que tudo estiver tranquilo para se ter mais um filho, pode ter certeza que comunicarei a todas antes mesmo das tentativas, por enquanto vamos curtir muuuito nosso filho porque tenho certeza que se um dia ele deixar de ser filho único, vamos sentir muitas saudades desse tempo!

Um beijo para todas e ótima semana!

Criando expectativas!

Eu sou uma pessoa bem sensível. Fico magoada muito fácil, por mais que não demonstre isso: continuo com o sorriso no rosto, disfarço, mas minha cabeça está em outro lugar, se lamentando por algo que me chateou. 

Por exemplo: eu enviava e-mail e não obtinha resposta, mandava mensagem e nada. Só me procuravam nas férias e olhe lá, porque estavam "ocupados demais". Eu acredito muito que temos que ter prioridades na vida. 5 minutos em UM dia da semana pra você responder alguém, não vai cair teu braço e nem te atrasar. Sei porque faço isso. Como fico em casa, pode ser que as pessoas tenham aquela ideia (errônea) de que tenho muito tempo livre, estou tranquila e posso esperar pelos outros, mas enfim.

Nisso eu ficava emburrada (sim, maturidade mandou lembranças), conversava super seca com a pessoa pra ela perceber a 'mancada' que tinha dado comigo. E o que eu ganhava com isso? Nada, porque continuava esperando mais e recebendo menos.

Até que percebi que não era possível que todo mundo estava pisando na bola. Tem algo errado aí. Pensei, pensei, pensei E pensei: "Mas e se o problema não for os outros? Se o problema sou eu?".

Será que eu estava exigindo demais? Sendo carente demais? Chata demais?

O problema era que eu criava muita expectativa em relação a tudo, mas não enxergava isso. Como consequência, eu me frustrava constantemente. Esperava uma coisa e acontecia outra, ou pior, nem acontecia nada. Zero de retorno.Um dos meus sonhos era fazer chá de bebê. Sempre achei super legal! Lembro que eu estava toda animada pensando em mil coisas, brincadeiras, lugar, fazendo listinhas e achei que todos estavam no mesmo clima que eu (alguns sim!) e uma pessoa disse algo negativo e na hora eu já não quis mais fazer. Um balde de água fria. Tinha comprado os convites, feito as listas e tudo, mas desisti. Isso até hoje me deixa chateada e é algo que não quero deixar passar na próxima gestação.

A culpa foi da pessoa por eu ter desistido? Não. Se eu não estivesse esperado TANTO dos outros, eu não me decepcionaria e faria acontecer meu chá de bebê de um jeito ou de outro. 

Passei a me policiar mais, sabe? A realmente CONHECER o outro (prestar atenção nas atitudes, personalidade), ver o grau de importância que eu tenho na vida dessa pessoa (e ela na minha), entender que o pouco que eu acho que recebo, é o máximo que essa pessoa pode dar ou que simplesmente eu não sou tão importante assim na vida dela. É chato? Talvez, mas acontece com muito mais frequência do que a gente imagina, ou vocês nunca ouviram a frase "Amigos de verdade dá pra contar nos dedos de uma mão"? 

Por incrível que pareça: parar, prestar atenção e saber com quem realmente eu posso contar (e concluir que são mto poucos) foi libertador pra mim. Me deixou mais leve, mais feliz e em paz, sabe? Não espero mais nada dos outros, aliás, espero das pessoas que sei que vão me corresponder, mas não espero DEMAIS também. As minhas necessidades são minhas, não dos outros. Percebi que eu já fazia isso com o Miguel e como era/é tudo tranquilo pra ele e pra mim. Não espero muita coisa do Miguel, não porque não acredito nele, só não fico naquela ansiedade, com expectativa DEMAIS ;)

O Miguel foi um bebê que engatinhou com ONZE meses e andou com 1 ano e 1 mês. Muuitos bebês já engatinhavam MUITO antes de 11 meses. Eu esperava sim que ele fosse engatinhar (no tempo dele), mas não ficava obcecada com isso e nem chateada por ele não engatinhar/andar. Estava no aguardo, confiando no tempo dele, esperando sim mais um marco no desenvolvimento, mas com tranquilidade. Assim como estou na expectativa dele começar a falar, porém sem surtar, sem ficar magoada porque 'o filho de fulana que é mais novo fala e ele ainda não.' Acredito que essa é a chave do sucesso: equilíbrio. Já diz minha avó: "Tudo que é demais, faz mal." 

Não podemos basear nossa felicidade em algo que não temos controle. Não dá pra colocar NOSSAS expectativas nas mãos dos OUTROS. Penso assim porque se eu não tivesse criado tantas expectativas em relação aos outros, eu teria feito meu chá de bebê.

Enfim, vamos viver sabendo em quem confiar, em quem depositar sonhos, esperanças e expectativas. Serve até pra respeitarmos o tempo/ritmo dos nossos baby's, eles não têm que suprir nossas necessidades, ninguém tem, né? É muito bom saber que você é a responsável por sua felicidade e que muitas coisas podem vir, sentimentos não tão bonitos assim (como raiva, mágoa, etc.) mas saber também que nós podemos conduzir nosso coração, usar a razão para lidar da melhor forma possível.

Até porque, como li num livro, se a gente não conduzir nosso coração, algo o conduzirá.
Crie menos expectativas e se surpreenda mais.

Boa quarta pra vcs e até a próxima!!

P.S.: Gente, vocês viram que eu criei uma nova página ali em cima, com Citações de livros?? Dá uma olhadinha, tem minhas frases favoritas de alguns livros que li. Espero que gostem!

É bom gostar de mim ♪

Há um tempo atrás, estava suuuper estressada, cansada e de saco cheio. Já acordava irritada, não precisava de um motivo específico.

Notei que todas as vezes em que eu acordava desse jeito, o dia era um CAOS e INTERMINÁVEL.

Óbvio que o Miguel também ficava chiliquento nesses dias, era difícil ver quem tava mais estressado: ele ou eu.

E no final pra quem sobra a sessão descarrego? Pro marido, claro.

Eu de cara fechada, irritada, braaava por tudo e qualquer coisa. Felipe se despedia pra voltar pro serviço e eu só pensando: "Isso, vai lá ter sua folga enquanto eu fico aqui ouvindo choro e limpando casa o dia inteiro!", Felipe voltava sorrindo e eu pensando: "Claro que tá feliz, não ficou limpando casa o dia inteiro!" hahahaha Super adorável :* 

Toda vez que ele me perguntava:

- E aí, tudo bem?

- To cansada.

Depois ele ia pra luta dele e eu pensando: "Issoooo, vai se divertir mais, ficar MAIS tempo fora enquanto eu fico aqui". E aí eu cansei de vez. 

Cansei de ficar cansada. Cansei de reclamar.

Cansei de esperar dos outros o que só eu posso fazer, que é arrumar tempo pra mim.

Cansei de reclamar do meu corpo, rosto, roupas e de tudoo o mais. Refleti e cheguei a conclusão de que eu deveria pegar esse tempo de RECLAMAÇÃO e transformar em AÇÃO. Não to gostando de alguma coisa? Então eu vou dar o melhor de mim, pensar em formas, estratégias mil pra que isso fique melhor.

Não, não é impossível. Acorde mais cedo se necessário, se programe e defina isso como PRIORIDADE (além de cuidar do filho, claro). Me toquei que deixei de fazer quase tudo pra me distrair, me curtir e relaxar. Mas por quê? Por que o Miguel nasceu? Mas filho é empecilho DESDE QUANDO?

Então larguei mão de ficar só falando "Não dá!" e comecei a pensar em formas de dar certo. 

Graças a Deus tenho um marido de uma paciência gigantesca e que me apóia em tudo.

Não é fácil, as vezes bate um desânimo, mas aprendi que a gente tem que ter foco e não fazer corpo mole. Você sabe o que você quer, sabe o que precisa fazer para alcançar? Então não fica de MIMIMI, pega e faz.

Decidi que voltarei pra academia. Estava dando super certo, era corrido mas dava pra conciliar tranquilo. Acordava mais cedo, adiantava algumas coisas e cuidava do meu corpo por 1 hr. Quero remarcar com nutricionista, fazer outra avaliação física e começar. Só preciso começar.

Bom, academia eu gosto de fazer e tal, mas se eu não precisasse pra atingir o que eu quero, deixaria pra lá, essa é que a verdade. O que eu gosto mesmo é de DANÇA. Sempre gostei. E quando vi uma aula de balé pela primeira vez, me apaixonei ♥ Fui pra fazer jazz e acabei me matriculando pra fazer balé e jazz haha E gostava muito mais do balé ;) Enfim, tive que trancar. Fiz pouco tempo e tranquei porque tinha engravidado.

Quero fazer academia, mas também quero fazer algo que eu AME, ou seja, dança. E adivinhem? Voltei para o balé.

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Estou super perdida, errando horrores, trocando pés, braços, uma vergonha alheia sem fim, mas estou lá, 2x por semana, me esforçando, curtindo muito a escola, professora e turma. Fazendo o que eu gosto. Posso demorar pra subir nas pontas (♥), mas vou chegar lá. Logo mais vamos ensaiar pro espetáculo de fim de ano e já estou me corroendo de nervosismo e ansiedade xD

Com todo o estresse que eu passei, eu aprendi que não é 'frescura' arrumar um tempo pra eu fazer algo que me dê prazer, em que eu fique um pouquinho só longe de casa, marido e filho, é questão de necessidade, de cuidar do meu corpo e da minha mente, para que eu seja uma pessoa mais feliz e com isso, melhor esposa, melhor mãe e o mais importante: melhor comigo mesma!

Dou muuito valor a uma vida saudável e me esforço mto pra oferecer isso pro Miguel. Então acho bem legal mesmo meu marido praticar alguma atividade física e eu também, claro. Quando chegar na idade certa, o Mi também fará, pois quero que ele tenha gosto por se exercitar independente  de ser dentro de uma academia ou num tatame como o pai rs Meu marido ainda falou: "Duro é passar menos tempo juntos, né?" e eu falei que estávamos passando menos tempo juntos, pra passar MAIS tempo juntos por toda a vida e com muita saúde, se Deus quiser! :)

Então é isso! Espero que isso sirva de inspiração pra quem se encontra na mesma situação em que eu estava. Falta de dinheiro não é desculpa, tem exercícios físicos (alguns até com dança, por ex: Zumba) em vídeos na internet que são ótimos, algumas amigas fazem, estão vendo resultado e colocando o corpo/mente em ordem.

Desejo foco, força e fé para todas nós! ;)

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Beijos!!!

Eu agradeço a você ~*

Hoje tirei o dia pra falar da sua importância para nós.

Num mundo onde tá tudo de ponta cabeça e ninguém acredita em mais nada, eu agradeço a você.

Agradeço por me provar que existem sim companheiros muito atenciosos, dedicados e dispostos a qualquer coisa pra ver a pessoa que ama feliz. Você nunca mediu esforços pra nos deixar felizes. 

Sempre preocupado e sempre fazendo a gente sorrir.

Nunca vou me esquecer das noites em que você ficava estudando Psicologia comigo, se esforçando ao máximo pra entender e, MELHOR: pra me ensinar! xD Uma área que não é a sua e você estava lá firme e forte me incentivando.

Foi você que buscou os exames de gravidez, você que me ligou dando os resultados. Não foi o médico, foi você que me deu o primeiro: "Parabéns, mamãe!".

Você que esteve comigo nos momentos mais dolorosos.  Só você e Deus.

Jamais vou esquecer da sua cara e do seu sorriso quando o médico contou que estávamos esperando um menino! Tb não vou esquecer do fuzuê que você fez por causa disso, divulgando em orkut, falando pros amigos... xD E olha que antes de descobrir, quando ainda estávamos pensando em possíveis nomes, você disse: "Eu preciso ter um filho que chame Miguel." E Deus mandou! :D

Quantos tomates você não picou e quantos gelos você não buscou noite afora pra ajudar a grávida com ânsia/azia uehuehuehue Já fez muuuito macarrão pra grávida que só queria comer isso e mais nada!

Todos os dias antes de ir trabalhar, você tirava a minha coberta e depois de se despedir de mim, dava um beijo na barriga e dizia: "Tchau filho, cuida da mamãe. Papai te ama." 

Quando eu te ligava pra você me buscar depois das consultas com o GO, a primeira coisa q vc falava era:

- E tá tudo bem? Miguel tá bem?

E até hoje é assim quando eu ligo depois que saio do pediatra rs

Sei como foi difícil me ver indo pro centro cirúrgico com aquela touca na cabeça porque sei que aquilo não te trazia boas lembranças. 

O que te torna tão especial é o quanto você se esforça pra sempre ser o melhor marido/pai que você puder ser e o que me interessa no final, não é o resultado disso, mas o caminho que você percorreu: seu esforço, dedicação, sua vontade e sua boa intenção. 

Me sinto privilegiada e extremamente feliz principalmente pelo nosso filho em ter um pai super companheiro, que brinca horrores com ele, faz coisas engraçadas e é o melhor amigo dele, com certeza. E ele tb sabe disso porque ele é D O I D O pelo "PA" dele. 

Bom, escrevi tudo isso realmente pra agradecer por você se mostrar diferente, por me fazer ter fé nas pessoas e na FAMÍLIA, que está sendo cada vez mais desvalorizada ultimamente, infelizmente.

Dizem que não tem jeito, né? Mãe é mãe!

Pois é, mas PAI é PAI! Tudo que você faz para o Miguel, faz/fará toda diferença na vida do nosso filho.

Que Deus continue fazendo de vc um homem abençoado, um marido amoroso e um pai dedicado.

Amamos mto você!

Num mundo onde tá tudo de ponta cabeça e ninguém acredita em mais nada, eu agradeço a você.

Sobre o direito de ficar em casa ~*

Olá!

Hoje estou aqui pra falar sobre um assunto que me incomoda e provavelmente incomoda muita gente por aí.

É o seguinte:

Os tempos mudaram! Agora não tem mais essa de mulher ficar em casa cuidando de casa/marido/filho, agora ela vai a luta, trabalha fora, é chefe, é bem sucedida e bem remunerada (nem todas, claro). Sabemos das dificuldades das mulheres que trabalham fora por serem julgadas (principalmente se são mães) e que ainda há muita injustiça (e machismo!) no caminho, mas as coisas melhoraram um pouco se comparado com os tempos das nossas avós, né? Pois é, isso é muito legal!

Mas hoje não to aqui pra defender essa causa. Hoje vou defender o DIREITO DE FICAR EM CASA (com estudo ou sem). Parece que as coisas estão se invertendo, invés de irmos pra igualdade: pelo direito de trabalhar ou ficar em casa; sinto que as mulheres que escolheram ficar em casa estão sendo julgadas tanto quanto as que trabalham fora.

Vou deixar bem claro que estou falando POR MIM. Se você, mãe que fica em casa, que TRABALHA em casa (porque bem sabemos que cuidar de casa não é fácil) é respeitada e não te olham com cara de coitada, MEUS PARABÉNS! Aqui a coisa tá um pouco diferente.

Já cansei de ouvir que é um desperdício eu ficar em casa, tão jovem, tão talentosa, tão isso, tão aquilo... Isso enche o saco. Enche porque dá a impressão de que por eu estar em casa sou uma tonta, que fico sentada o dia inteiro vendo todos os programas/novelas que passam na TV e sem produzir nada.

Quando alguém pergunta "E você faz o quê?" e você responde "Eu fico em casa, cuido do meu filho", parece que a pessoa automaticamente te vê como uma alienada, estressada que só sabe gritar com o filho e não tem assunto pra nada. Que fica apoiada na vassourinha lá na calçada, conversando com a vizinha e deixando o feijão queimar, sabe?

Uma coisa que eu notei depois que me tornei mãe e decidi ficar em casa por um tempo, foi que POUCAS PESSOAS (muito poucas) não mudaram comigo, continuaram/continuam conversando comigo de igual pra igual, falando sobre filmes, festas, dança, teatro, pessoas, lugares, música, enfim, falando sobre A VIDA. A maioria simplesmente cortou contato comigo e quando eu encontro com essas pessoas, sinto que elas não ficam muito a vontade, sabe?

Uma situação:

Estou numa festa. Só vem falar comigo quando passou por todas as pessoas e aí a primeira pergunta é: "E aí, Bre? E o Miguel, tá bem?". :)

Gente, eu AMO falar sobre meu filho (tenho um blog só pra falar disso!), mas é sério, eu também gosto de falar de OUTRAS COISAS. De verdade.

Aí tá, respondo que tá tudo bem atualizo a pessoa com poucas coisas e aí.... o assunto acaba.

É, acaba.

Estava conversando sobre isso com uma amiga. Conversamos por muito tempo sobre como queremos ser vistas por TUDO que nós somos, não só por um lado. Eu não sou só mãe. Eu não sei só trocar fralda. Eu não amo só meu filho. Eu amo dançar, amo cheiro da noite, assistir filmes, fazer exercícios, contar piada, fazer os outros darem risada, me atualizar, estudar, enfim, SOU MIL coisas. 

Isso é só um desabafo até pra quem não é, mas conhece alguma mãe, conversar com ela sobre outras coisas, pra não tratá-la com inferioridade porque 'pobrezinha, ela fica em casa com o filho'.

Eu decidi ter filho, estou muito feliz com minha escolha. Decidi interromper a faculdade e acompanhar cada passo do desenvolvimento do meu filho nesses primeiros anos. Eu decidi ficar em casa. Eu tenho esse DIREITO e não sou menos que ninguém por isso.

"Amigos" já deixaram de me cumprimentar quando me viram e estavam rodeado de pessoas "importantes", pessoas já me excluíram de comemorações e muitos simplesmente me deixaram pra lá.

Isso quando a gente puxa assunto sobre outras coisas e a pessoa não dá muita trela porque, né? O que você sabe?!

Eu realmente não ando bem arrumada todos os dias como as que trabalham fora, eu não recebo e sim, preciso pedir dinheiro pro marido para qualquer coisa, eu não trago dinheiro pra casa nem nada do tipo.

Não 'produzo'  nada de acordo com a sociedade, portanto, não sou útil.

Mas eu fico em casa, estimulando o meu filho, o educando, moldando um ser humano, potencializando suas qualidades e dando o melhor de mim. Estou ralando PRA CARAMBA pra deixar um ser humano bacana pra esse mundo que tá precisando MUITO mais de pessoas conscientes, educadas, respeitosas e amorosas, do que de dinheiro, de lucro.

Respeito e admiro, de verdade, você que trabalha fora (precisando ou não), sua coragem, suas conquistas e por suportar a saudade por ficar longe do filho, admiro mesmo. É muito bom saber que tem mulher bem sucedida na carreira, super respeitada e capaz. Todas nós somos, né? É questão de se dedicar.

Eu não preciso que me admire, só quero que me RESPEITE e que não me inferiorize por não ter um salário. 

Eu penso sim em voltar a estudar, a trabalhar e tudo mais, mas por uns anos (talvez longos anos) eu quero ficar aqui, no meu lar, grudada com  meu filhote. ♥ 

É isso que me faz feliz e se você for ver, o que a gente tanto quer da vida não é simplesmente isso? Ser feliz?

"Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."

;)

Beijo!

18 Meses ~*

Olá!

O Mi completou 1 ano e meio dia 27 de agosto! Queria ter postado no dia, mas esse mês foi terrível pra gente! Todo mundo ficou doente por SEMANASSSS! E adivinhem? Estamos doentes de novo.
Esse tempo é um saco, uma hora tá super calor, do nada esfria pra caramba e aí não há imunidade que resista, né?

Bom, vamos falar dos 18 meses do Mi e o que ele já sabe fazer:

-* Fala algumas palavrinhas. Fala muito pouco e não a palavra inteira. Exemplos:

Pa = Papai
Mama = Mamãe
Va = Árvore

Ma = Mar

Teté = Tequila (nossa cachorra)

Vovó/Vovô (fala com o bico mais lindo do mundo!)

Auá = Água

Te (to tentando ensinar a falar TE AMO, mas por enquanto só sai o TE rs)

"Ccccc" (nem sei como explicar, mas a pronúncia é "qqqq", signifca coco!)

-* "Sabe" escovar os dentinhos e quer escovar os nossos (normalmente com a escova DELE)

-* Não gosta mais de escovar os dentes, é uma luta! (:

-* Faz cara de bravo

-* Mostra a língua e também os dentes, super: =D

-* Bate/morde na gente quase o tempo todo! Haja cantinho disciplina! O que me lembra o próximo item:

-* Já fica no cantinho da disciplina; um pouco difícil mas tá dando certo.

-* Dança (lindinhooo demais! Preciso filmar urgente)

-* Bate palmas sempre que termina uma música (seja tocando no rádio ou quando a gente para de cantar) e vem sempre um "EEEEE" junto com as palmas xD

-* Sua música favorita é Céu Azul, do Charlie Brown Jr. Se escuta eu cantando, ele dança. Se escuta o Chorão, ele fica super quietinho, parado, atento com os olhos arregalados e olhar fixo. Tipo: "Aí sim!" ♥

-* Canta uma parte da música Céu Azul, faz tipo um backing vocal xD Muito fofo!

-* Imita os bichos (vaca, cachorro, pato, coruja)

-* Tinha seu livro favorito, que contava a história de um porco-espinho. Porém andava tanto com ele pra cima e pra baixo, que o livro detonou e não resta mais nada, apenas lembranças ♥

-* SAMBA! kkkk Vc começa a sambar perto dele e ele tenta imitar, batendo os pezinhos bem rápido! kkk

-* Adoooora correr pelo quintal. Não precisa ter brinquedo nem nada, só espaço. Corre de um lado pro outro, sentindo o vento nos cabelinhos e fica apontando pro céu e pras árvores!

-* AMA carros, caminhões! Tudo que tenha rodas!

-* Descobrimos sua nova paixão: AVIÕES! Amaaaaa loucamente. Morre de rir qndo a gente imita pra ele e fica doidinho quando escuta o barulho de um. Temos que correr, levar ele pro quintal pra mostrar o avião lááá no céu!

-* Continua odiando ir ao pediatra!
-* Ama bebês! Fica correndo atrás deles e quando chega perto, força uma risada pra fazer gracinha.

-* Ama animais! ♥

-* Faz carinho ♥

-* Nana! Se vc pede pra ele nanar em você, ele vem e encosta a cabecinha como se fosse dormir.

-* Dá beijo na gente! Só encosta a boquinha, sabe? E sorri todo tímido, LINDO DEMAIS! O único beijo estralado q ganhei, foi quando fiz uma chantagem básica com um chocolatinho na mão ;)

-* Faz bico! ♥

-* GRITA. '-'

-* Brinca de nos procurar. Suuuper engraçado!

-* Não pode ir no quintal da avó que sempre bate na porta (e bate certinho, de mãozinha fechada) até ela abrir. Quando ela abre, fica correndo da casa dela pro quintal e do quintal pra casa.

-* Tá tentando cada vez mais comer sozinho. Agora dispensa a colher, joga tudo na bandeja do cadeirão e come direitinho.

-* Tá pegando cada vez melhor no lápis!

ACHO que é só isso!

:D

Agora estamos atrás da festa de 2 aninhos dele e dessa vez, muuuito provavelmente sairá do jeito que eu sempre quis!


Assim que der, passo de novo pra atualizar. Como estamos gripados, pode ser que eu demore mais do que o normal, mas volto ainda esse ano! rs


Bom fim de semana, gente.
Fiquem com Deus.

Beijos!!!!!

Minimalismo ~*

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Olá, pessoal!

Hoje estou aqui pra falar de algo diferente, mas que dá pra incluir no quesito 'FILHOS'. rs

Pra mim, o minimalismo se resume em ter o que é essencial e aquilo que nos faz bem. Tenho pavor de casa lotada de coisas (revistas, brinquedos, móveis). Pavor mesmo. Me dá até uma leve falta de ar e vontade de sair arrumando tudo. rs

Aqui estamos "destralhando" nossa casa. O que seria destralhar? Tirar tudo que não usamos, não nos acrescenta em nada e consecutivamente, aquilo que não nos faz falta.

Não estou dizendo pra ter uma casa em que dê até eco de tão vazia, mas uma casa que dê pra RESPIRAR. Lembrando que o que é essencial é muito subjetivo, ou seja, o que pra mim não pode faltar, você viveria muito bem sem, obrigada.

E aonde que entra as crianças?

Em tudo.

Quem tem filho sabe o playground que vira a casa depois que eles chegam. Juro pra vocês que até hoje, em 1 ano e 5 meses de vida do Miguel, nós só demos DOIS brinquedos pra ele. Um quando estava grávida e era Dia das Crianças (um móbile de carrinho com bichinhos da fazenda) e um instrumento musical pra ele bater (não lembro qual era, só lembro que o pai dele pisou no brinquedo e arrebentou tudo). PORÉM a nossa casa está TOMADA de brinquedos. Aonde nós vamos tem algum vestígio. No meu quarto tem miniaturas da turma do Chaves e bola. 

Na sala: tem tudo o que vc possa imaginar.

Na cozinha: mais bola e algum bonequinho da turma do Chaves embaixo da cadeira ou dentro da geladeira (!). 

No banheiro: um submarino e um pato.

No quarto do Mi: 161651564198 de brinquedos.

Como?

Tudo presente.

Ele brinca com tudo? NÃO!!!!! 

Comecei destralhando nossa sala e ainda estou no nosso quarto. Já organizei sapatos e livros (doei um MONTE de coisa). Estou criando coragem pra enfrentar minha parte do guarda-roupa, pois já organizamos a parte do Fê. Não sei, mas tenho a impressão de que os homens acumulam menos coisas que nós. Aqui em casa é assim. O Felipe doou várias camisetas dele, mas sabe quando já tá tudo organizado e vc sabe por onde começar?

Na minha parte não. Dá desespero de pegar uma blusa de frio. Dá nervoso!

Aquele monte de blusas disputando espaço, vc nao consegue pegar e sempre tira 3 peças quando na verdade vc queria só uma.

Elas ficam tão UNIDAS de tanto aperto, que às vezes tenho a impressão de que elas estão praticamente ABRAÇADAS meio que dizendo: "Aperta aí, gente! Aperta aí que essa louca ainda vai guardar mais roupa aqui dentro!".

Sabe qndo a gente coloca 10 pessoas num carro e todo mundo fica meio de lado, sem respirar e quando vai descer do carro, a pessoa não desce, praticamente é despejada e sai catando coquinho?

Então, meu guarda-roupa é assim.

Eu evito não é nem por dó de doar, porque não tenho; mas por preguiça de enfrentar essa grande batalha. -.-'

Como proceder?

Passo por passo. Sabem o que faço? Destralho UMA prateleira por vez. Uma gaveta por vez e assim vai. Senão a gente desanima mesmo.

Estou SUPER ANSIOSA pra enfrentar o quarto do Mi. Muito brinquedo que nem brinca direito, muita coisa que já deixou de usar FAZ TEMPO (carrinho, bebê conforto, algumas roupas de cama). Normalmente não acumulo roupas. Se vejo que não serve mais, já guardo numa sacola pra doação e encaminho pra uma creche carente daqui. Não gosto de 'mimimi': "Ai, mas é tão linda essa roupa e ele mal usou...". Mal usou e agora que não serve que ele não vai usar mais, né? Então tchau.

Pretendo fazer algumas mudanças no quartinho dele. Muita informação, muita cor, dói a cabeça da gente. Não precisa ser um quarto todo pastel também, né?! Mas também não precisa ser um quarto psicodélico!

Depois vou tirar fotos do antes e depois, mas a linha que pretendo seguir é a montessoriana. Depois falo mais sobre ela aqui também.

Tem algo muito interessante no Método Montessori que é você dispor pra criança 6 brinquedos diferentes e só; aí faz um rodízio desses brinquedos toda semana ou a cada 15 dias. Claro que se tiver algum brinquedo que a criança goste MUITO, aí vc deixa com ela sempre.  

Eles também falam sobre deixar tudo bem organizado porque criança gosta de ordem e rotina. Brinquedos separados por categoria, tipo: Blocos de montar, bichos de pelúcia, carrinhos, etc.

Também pretendo fazer isso em breve.

O foco é: MENOS É MAIS.

A gente não precisa de TANTA coisa. Repetindo o que meu professor de Filosofia disse: "O ser humano cria necessidades! Ele nunca tá satisfeito."

E é a mais pura verdade.

E esse negócio de focar somente no que é essencial, também diz respeito a relações! ;)

Sabe aquele monte de gente que vc tem contato, que vc não gosta, mas que conversa só pra fazer o social?

Então, perda de tempo.

O emprego que você não gosta e vive se estressando por conta disso? Perda de tempo.

Claro que as coisas não são fáceis de mudar, mas só precisamos de um começo.

Eu sou super adepta de listas! *rs

Tenho várias e defino minhas prioridades. Pra muita gente, o primeiro passo ideal seria mudar de emprego, certo? Então se planeje para isso. Precisamos parar de perder tempo e começar a GANHAR tempo fazendo o que gostamos, mantendo relações com pessoas que são queridas por nós e vice-versa.

Quero ensinar isso pro Mi: pra ele levar com ele só o que ele realmente precisa e o que faz bem. É normal você guardar uma lembrança que aparentemente pode não ter 'utilidade' nenhuma, mas que te faz sorrir quando você vê, pois lembra de algum momento bom. Isso não é tralha, tem um significado emocional. Quero que ele invés de perder tempo com pessoas que não gostam dele sinceramente, ele simplesmente corte relações e desfrute da companhia de amigos/familiares/namorada que realmente querem a felicidade dele. Pra ele não se apegar a coisas materiais e se preocupar mais em SER do que em TER.

Só sei que quero deixar minha casa RESPIRAR  e ter nela somente o que preciso, antes que perca o controle da situação e me veja perdida em cacarecos que nem lembro quando comprei e para quê.

Quero cultivar relações com pessoas queridas para crescer interiormente, trocar experiências e sempre tentar ser o melhor.

Enfim, menos é mais SEMPRE. 

Claro que esse post não foi nem de longe um post minimalista rs, mas queria deixar claro pra vcs essa ideia. Espero que vcs também destralhem suas casas/vidas e guardem somente o que é essencial/especial pra vcs!!

Desculpem pelo sumiço de leve, mas todos aqui estavam doentes e só agora começamos a nos recuperar.

P.S.: Olhem o nosso hack como ficou depois do destralhamento:

Antes

Depois

Ficou até um pouco 'pelado', mas aí a gente vai incrementando depois; o que não dá é pra colocar vários trecos que não tem significado nenhum, só pra ocupar espaço. Depois tiramos o ventilador e o chiqueirinho da sala.

Deixamos a coleção do maridão de Chapolin e Chaves, meus dvd's de Two and a Half Men, Alf e Supernatural.

Claro que A Galinha Pintadinha tb ficou lá ;)

Aquela caixa branca é o álbum do Mi que já não está mais lá, tinha ficado ali pra não esquecermos de levar pra colocarem todas as fotos do acompanhamento. O porta retrato tb não se encontra mais, pois era tão bom/firme quanto prego na areia :P Parecia um papel. Estamos providenciando outro. rs

Agora tb tem uma caixinha preta e vermelha onde guardamos os controles (o que não adianta, pois o Mi alcança, tira todos os controles e guarda o copo dele de água dentro da caixa!) e minha bolsa tá pendurada perto da porta, o que pretendo tirar em breve tb. São várias coisas que vamos mudando dia após dia. Não tem como aquilo ficar da mesma maneira pra sempre.

Separamos 2 sacolas pra doar (filmes em grande parte).

E é isso. Conforme conseguir mudar mais coisas por aqui, trago mais fotos!

Beijo e até a próxima!

;)

Visita ao Pediatra e Peraltices

Olá!!

Dessa vez não demorei para voltar! :D

Bom, semana passada levamos Miguel ao pediatra. Ele começou a chorar assim que pisei no consultório (nem tinha vista o Dr. ainda). Tinha só um bebê na frente dele. Quando esse bebê entrou, ficou um silêncio e depois ele começou a chorar (pensei: Vixi, tá sendo examinado, CERTEZA!). Eis que Miguel abriu sua boca pra chorar também, meio que: "Caramba, não acredito que sou o próximo! Odeio vir aqui!".

Eu, que evito sempre dar a chupeta e a fraldinha antes dos exames (já que ele abre o berreiro, cospe a chupeta e eu fico tentando pegar - o que quase nunca consigo, levando a um choro sem fim), dei antes e ele ficou todo quietinho, tristinho e bem coladinho comigo.

Chegou nossa vez!

Entramos, o Dr. nos cumprimentou (adoro quando falam  diretamente com o Miguel, considero respeito pelo bebê que é um indivíduo e não merece ser tratado na terceira pessoa). Nem tive tempo de sentar e ele começou a chorar inconsolavelmente :) Chorando, BERRANDO e o Dr. (com toda sua paciência) falando super baixinho: "Ei, Miguel.. não tá podendo nem me ver mais?". Ele fez tooodas as perguntas de rotina e eu EM PÉ respondendo, mantendo uma distância segura para o Miguel não chorar e ao mesmo tempo nem tão longe pra eu poder ouvir o Dr. Jadson. Tudo certinho? Vamos examinar!

Pausa dramática. Mãe vendo tudo em câmera lenta, prevendo o desespero da criança.

Coloquei na maca e começou! VALENDOOO!

Tenta tirar a roupa e ele fica de bruços.  Tenta de novo: levanta! Mais uma vez: gruda nos cabelos da mãe e aí eu não consegui ver mais nada e o Dr. foi lá acudir. #caos

Eu via que ele fazia força pra chorar; dava pra ver que ele não estava triste ou com medo, mas irritado demais por estar deitado ali com o Dr. mexendo em várias partes do corpo dele: vira cabeça, vê ouvido, abre boca e vê dentinhos, aperta barriga, escuta coração etc etc. Mas aí foi melhorando. Na hora de pesar ele ficou quietinho, porque a balança fica de frente pra janela (o consultório fica numa avenida super movimentada) aí o Dr. falava: "Olha lá quantos carros, Miguel!!" e ele adooooooooora carro! Aí ficou quietinho. Como da última vez que vimos o Dr., o Miguel não estava andando, ele quis ver se o Mi tava andando 'direitinho',então invés de me dar ele no colo como de costume, colocou ele no chão e falou: "Vai lá com a mamãe". Ele ficou parado meio: ":O E agora? Ando? Corro? Fujo para as colinas?" e veio correndo pra mim tooodo lindo e todo peladoo! uheuheuheu Coisa mais fofa!!!!

Enfim, troquei e voltei pra cadeira pra conversar com o Dr. de novo.

Ele está MUITO bem, graças a Deus! Tamanho e peso de uma criança de 2,5/3 anos.

Antes o Dr. falava que uma hr ele ia parar de crescer, agora ele só diz: "É... É um bebê grande, né?! ^^"

kkkk Não sei de quem herdou, porque o Fe e eu somos pequenos.

BOM, como sempre o pediatra do Mi super atenciosooo, discutimos sobre várias coisas (que conto depois pra vcs! Novidade por aí!) e saí de lá bem feliz, principalmente porque meu bebeco tá super saudável e isso é td que me importa.
Ah! O Dr. disse pra eu me acostumar com esses berreiros do Mi que é super normal nessa fase, até uns 2 anos ou um pouco mais. Disse que o choro do Miguel realmente não é de tristeza/sofrimento, mas raiva. E ainda disse (ri muito disso): "O choro dele não é: 'Ai, como eu sofro!', mas é um choro de raiva e raiva de mim. É um choro de: 'Quando eu conseguir levantar daqui, eu vou MATAR vc, seu doutorzinho!'. Normal. É que eu tenho que examiná-lo, então é um 'mal' necessário, né? Mas fica sempre pertinho dele, segura a mão, faz carinho na cabeça, que aos poucos ele vai entendendo que é pro bem dele, que vc está por perto e que se tivesse algum perigo, você não estaria calma como está. Eles percebem tudo isso." Amo esse Dr., gente. Foi indicação de 3 pessoas e olha, acertei em cheio. Vivo indicando ele pras amigas. rs
Enfim!

Esse fim de semana fomos ao sítio dos meus pais e xeeeesus! Como o Miguel anda por lá. TO-DO O TEM-PO! Só para pra dormir! Dessa vez, eu que fiquei atrás dele. 

Sábado rolou um churras aqui em casa com meus pais, primos e padrinhos do Mi e foi super gostoso! Aí domingo fomos encontrar com eles lá de novo, pra curtir o dia! Todo mundo aproveita e eu fico tão contente pq sei que o Mi vai desfrutar bastante. Tudo é novidade. Ele adora ver as folhas, ver árvores, correr atrás da galinha e do cachorro. Faz carinho e tudo.

Ele tá demais, gente! Quero fazer um post especial quando ele completar 18 meses! Como eles se desenvolvem rápido, impressionante!

Antes de finalizar, preciso contar uma coisa. Somos fãs de Charlie Brown Jr., então ouvimos MUITO mesmo. Todos os dias. O Mi praticamente decorou uma das músicas. Hoje foi muito engraçado. Estava com ele no quarto e comecei a cantar:

♪ Eu só queria te lembraaar....

Eis que ele solta um: "aaaaaa"

Ri mas achei que foi coincidência. Até que:

B: ♪... que aquele tempo eu não podia fazer mais por nós, eu estava errado e vc não tem que me perdoar ♪

(nisso o Mi só dançando)

B: ♪ Mas também quero te mostraaaar....

M: ♪ Aaaaa ♪

UASHUAHUSA meu backing vocal!  

Vou ver se consigo gravar um vídeo e depois posto pra vcs!

Beijos pra todos e bom fds!

:)

Regras de etiqueta para visitar um RN!

Olá!!!

Quanto tempo sem vir aqui, não?! MUITAS coisas aconteceram nesse meio tempo. Eu jurava que quando o Miguel ficasse maior, teria mais tempo pra me dedicar ao blog. Ledo engano. Agora ele anda, corre, fala algumas palavras, faz birra, faz caretinhas, enfim, uma fofura só! Cada vez mais esperto!!!

Hoje eu quero falar sobre regras de etiqueta quando visitar um RN e a mamãe; seja no hospital, seja em casa. Vamos lá?

Imagem daqui

Se informe se a pessoa quer receber visitas no hospital ou prefere que você vá na casa DEPOIS.

Vou ser bem sincera: antes de ter meu filho, eu queria organizar uma caravana pra me visitar. Minha família é grande e todos moram longe (aliás, quem mora longe sou eu, todos eles moram perto uns dos outros; eu sou a única que resolveu se esconder). Poucas pessoas da minha família foram me visitar no hospital, afinal eu tive o Mi numa segunda, pessoal trabalhando e enfim, só os avós e os padrinhos mesmo que foram. 

Se fosse hoje, eu só avisaria para os mais próximos M E S M O!! Acredite: aparece gente que você mal CONVERSA, te vê lá com o peito pra fora escorrendo leite, um neném chorando querendo mamar e você mais perdida que pulga em urso!  Então o que eu recomendo é o seguinte: se você for íntima meeesmo da pessoa, pergunte o que ela prefere: umas gostam e não se importam, outras querem descansar, conhecer o bebê e receber visitas só em casa e depois de 1 mês se duvidar. Respeite e não se sinta magoada; cada uma lida de uma forma diferente. Outra diquinha: dê privacidade para a mãe amamentar; dê uma desculpinha de que precisa ir embora e tal, se ela não se incomodar que você fique, ela vai falar pra você ficar mais um pouco (mas cuidado, ela pode só estar sendo educada), agora se ela só sorrir, disser "tá bom" e agradecer sua visita, você já sabe: beijinho, beijinho, tchau, tchau.

Quando visitá-los em casa, ofereça ajuda com alguma coisa. Conheço gente que fica louca se alguém oferece pra cuidar do bebê: "Não preciso de ajuda com o bebê! Preciso que alguém lave minha louça!!", qualquer ajuda de boa vontade, sempre será bem vinda. Aproveite e leve um lanchinho, assim você ajuda a recém mamãe!

Maneire nos carinhos: Tem gente que perde a noção um pouco e acaba apertando o bebê ou dando aqueles beijos mais "intensos" nos pequenos que podem se incomodar e até chorar com isso.. Tome cuidado com apertões e beijos inofensivos (mãozinhas, pés). Pode acontecer até fraturas. Eu morro de vergonha alheia quando alguém pega o bebê da mãe (que estava lá quietinho, diga-se de passagem) e dá um CHEIRO exagerado no neném e ele começa a chorar. MANEIRE. 

Lave as mãos (até os cotovelos), independente se vai pegar o bebê ou não. Super necessário para minimizar contaminação por vírus e bactérias!

Não visite se estiver doente: Parece até ridículo ter que falar isso, mas ainda tem gente que solta a célebre frase: "Mas eu fico longe, não vou pegar o bebê". Não vá. Algumas doenças se pegam pelo ar e recém-nascidos são frágeis e podem ficar doentinhos com pouca coisa se comparado a nós.

Não visite a noite: Falando por mim, a noite era o único horário que eu tinha pra descansar, porque aí o Felipe cuidava do Miguel pra mim. Imagina quando tinha visita? Panda era pouco pra mim! Só vá se for bem íntimo, se não tiver outro horário e se os pais insistirem (repararam que tem vários SE's aí, né? então!). Ah e PELOAMORDEDEUS: NÃO APAREÇA SEM AVISAR!!!!!!!! Eu só falto infartar quando fazem isso comigo! Ainda mais com filho pequeno, gente. Dê uma ligadinha antes, coisa rápida.

Desligue o celular: o toque do celular é muito agressivo aos ouvidinhos sensíveis dos pequenos. Deixe no mudo ou no vibra. Já pensou que vergonha acordar o neném por causa do seu celular tocando ALTO: ♪ Pre-pa-ra que agora é a hora do show das poderosas ♪ ... Não dá, né?

Não peça pra pegar o bebê no colo: é sério, tem mãe que não gosta! Ainda mais se tiver mais pessoas. Fique tranquilo (a) porque se ela quiser que você pegue, ela vai oferecer.

Não tire fotos da criança sem pedir pra mãe/pai: Eu tinha visto em vários sites falando pra não tirar foto com flash (mas não pode fazer isso também tá? :D), aqui já falo pra nem tirar foto sem pedir pra mãe/pai. Eu ODEIO que tirem foto do Miguel sem me pedir e pior: que postem as fotos depois nas redes sociais afora. Não custa nada pedir. É diferente estar numa festa e estão tirando fotos e tal, diferente quando você é próximo dos pais da criança, agora tem gente que nem tem intimidade com você, tira foto, posta no face, compartilha e vira festa. EU não gosto, isso já aconteceu comigo e eu reclamei. 

Visitas curtas: Todas as vezes em que visitei alguém, eu dei o presente, parabenizei, perguntei como estavam, como foi o parto.... e TCHAU. 15, 20 minutos no MÁXIMO. Ressaltando mais uma vez, que se você for bem próximo da família (independente de ser parente/amigo), é outra história. Mesmo assim, fique sempre alerta aos sinais, principalmente se o bebê começar a chorar bastante, pois ele pode ter ficado agitado com tantas pessoas, cheiros e vozes diferentes. Aqui somos só em 3 e recebemos poucas visitas; agora nem tanto, mas quando o Mi era menor, ele estranhava demais quando tinha mais pessoas e era um Deus nos acuda pra acalmá-lo de novo. Observe. Isso vale também para quando tiver muitas pessoas visitando. Sugiro que a melhor saída é se despedir e visitar o bebê outro dia quando as coisas estiverem mais calmas, até pra coitada da mãe poder se situar e conseguir dar atenção para visita também.

Pode levar crianças? Não pergunte para a mãe, pois ela pode ficar sem graça em dizer que não quer. Simplesmente não leve. Deixe para outra ocasião. Eu não levo o Miguel porque sei que como bebê, ele pode se irritar e chorar a qualquer momento (afinal, tem as necessidades dele), então deixo ele com o papai tranquilo, faço minha visita rápida e caio no trecho assim que possível!

Não fume! Outra regra que chega a ser ridícula. Não fume perto do bebê, nem antes de visitá-lo. O cheiro do cigarro fica na roupa e os resíduos também, inclusive nas mãos. Esses resíduos são tão prejudiciais quanto a própria fumaça. Tá lá na casa e sentiu vontade de fumar? Sinal de que terminou a hora da visita.

Perfumes: Não use. Eu não sinto o cheiro do meu perfume, nadinha mesmo! Já meu marido sente e sempre fala (bem, tá? xD). Nos acostumamos com nosso perfume por isso não percebemos tanto. Por isso quando visitar o RN, sem perfumes.

Lembrancinhas: Não peça pra levar pro "fulano" ou pra "beltrana". Lembrancinha é pra quem foi visitar e normalmente são contadas.

Médico dentro da sala? Você fica do lado de fora. Não é chatice, gente. Mas olha só o que aconteceu comigo: tinha umas 4 pessoas dentro do quarto (sendo que só 1 era próxima) e o pediatra pediu para ver os meus seios por conta do problema da amamentação (tava empedrando e tal). Super chato, né? Dê privacidade.

Quer fazer carinho, dar cheirinho? Faça no pezinho! Não na bochecha, testa e mãos do bebê, por favor.

Agora a última e mais importante:

CUIDADO COM O QUE VOCÊ FALA!!!

Vá vistar com esse pensamento: "Se não for pra falar nada de bom, não fale nada." Eu falo por mim, eu sofri MUITO com certos tipos de comentários que me deixaram doente, mas doente mesmo. Tive uma depressão pós parto terrível que poucas pessoas souberam e estiveram perto pra presenciar. Tudo isso por conta de MEROS COMENTÁRIOS. Comentários de gente que não pensa antes de falar, chegando até a serem maldosos! Nada de falar coisas negativas, nada de comparações. Nem vem com: "Agora você vai saber o que é não dormir", "Daqui pra frente só piora, viu?", "Nossa, e essa barrigona aí? Tem outro aí dentro?", "Você tá com cara de acabada". E por favor, não fique arrumando defeitos na mãe e muito menos no bebê (sim, aconteceu comigo). Não deboche, não tire sarro, não faça piadinhas, não seja DESAGRADÁVEL. Quem não acrescenta, falta não faz.

Vá leve, com positividade e sorriso no rosto. Vá para acrescentar. É um momento muito especial em que você está tendo a honra de participar. Então participe, mas participe bonito!

É isso aí, gente. Espero que tenham gostado e desculpa o texto looongo! *rs

Ainda tenho muito mais coisas pra falar e assim que der, to por aqui de novo!

Saudades da blogosfera materna! Adoro tudo isso!

Beijos e até a próxima!

BC - Licença Maternidade não é férias

Boa noite, queridas!!!

E hoje temos mais uma BC proposta pelo Mamães em Rede e como eu adoro BC e adoro MR, não ia deixar de participar, né? rs

Bora lá então:

Eu nunca trabalhei fora, sempre estudei. Então quando tive o Miguel, não tinha aquela preocupação que toda mãe que trabalha fora sente, como: com quem deixar, a saudade de ficar longe, e todas aquelas coisas.

O período pós parto não é tão tranquilo como muitas pessoas pensam e falam. Aquele papo de: "Mas eles só dorme no primeiro mês" não deve ser levado em conta, porque cada bebê é de um jeito e enquanto o bebê de uma dorme todo o tempo, o de outra pode chorar o dia inteiro por causa de cólica.
O Miguel sempre foi um bebê muito bonzinho, o trabalho que ele dava é o trabalho que todo bebê dá mesmo.

O que muita gente não leva em conta é que além da mãe ter que suprir as necessidades básicas do bebê (alimentar, dar banho, carinho) ela tem que conhecê-lo também nesse período. Se adaptar a ele e vice versa. Precisa de tempo pra esse choque que é a chegada de um bebê (seja mãe de primeira ou décima viagem). Muitas vezes ela não tem quem ajude e precisa dar conta disso tudo sozinha, ALÉM de ter que arrumar tempo pra descansar e se alimentar direito. Afinal, ela precisa ficar bem pra tomar conta do bebê e não afetar sua produção de leite, né?
Alguns papais ajudam mas ajudam por poucos dias (essa licença paternidade deveria aumentar, né? Vamos combinar!). Na maior parte do tempo ela tem que se virar.
Quem faz parto cesárea é mais complicado ainda. Eu levei um mês pra me recuperar totalmente pra poder assumir todos os cuidados da casa e do bebê com 'tranquilidade'.
Minha mãe ficou comigo por 15 dias, me ajudou DEMAIS e mesmo assim eu penei bastante depois, pois fiquei extremamente cansada. Mesmo o Miguel sendo um bebê bonzinho teve aqueles (vários) dias em que não dormia bem, etc.

Licença Maternidade não é férias e tá bem longe de ser. Em alguns lugares a licença maternidade é de 4 meses e em outros 6. Eu ainda acho 6 meses muito pouco, 4 meses nem se fala. 1 ano estaria ótimo. É muito difícil e esse tempo da licença não é usado pra descansar por muita gente (é muita coisa pra fazer), mas sim pra conhecer o bebê, reconhecer traços de personalidade, se recuperar do pós parto, etc. E deve ser muito difícil lidar com a pressão e com a falta de compreensão de muitas pessoas (principalmente no ambiente de trabalho) e isso quando a pessoa tem alguma ajuda, algumas mães se encontram sozinhas mesmo. Muitas ainda não estão preparadas física e psicologicamente e tem quem correr contra o tempo pra tentar se restabelecer porque logo tem que voltar a trabalhar.

Divulgue essa ideia para que as pessoas mudem esse conceito errado de que mãe que tá de licença maternidade tá de férias, só vida boa. Estamos nos recuperando, tentando suprir nossas necessidades básicas, as do bebê e ainda tentar curtir muito esse período (que passa tão rápido) mesmo com tantas noites mal dormidas rs


Até a próxima, amores!!

Beijos!!!!

Participações ~*

Oi, gente!!
Estou passando aqui rapidinho pra dizer que fiz duas participações no blog de amigas muuuito queridas por mim e quero muito divulgar pra vocês.
Se puderem, confiram minha participação, pois realmente participei com MUITO carinho.

Dia 19 eu estive lá no blog da querida Lilia, Diário da Mãe e da Filha. Adorei ter participado, adoro entrevistas! Essa foi a primeira entrevista que participei :D

E hoje estive lá no Mamães em Rede, que eu adooro demais mesmo!

Fiquei super feliz com os convites e muito mais feliz com os comentários. Um retorno muito positivo e me senti amparada e só com gente querida por perto.

Obrigada mesmo pelos convites, me senti lisonjeada, de verdade!!

Espero que vocês confiram e gostem das minhas participações! :D

Beijos e até a próxima (com resenha de produtos!)

-

P.S.: Preciso dizer, gente! Uma mulher sempre comenta aqui no blog como "Mãe do Luís Miguel", sempre agradável mas eu nunca consigo comentar no blog dela. Aparece aquelas letras mas não aparece aonde digitar, dá erro. Por favor, se alguém a conhece e puder avisar, eu agradeço. Se você Mamãe do Luís Miguel, estiver lendo isso.. melhor ainda. Gosto sempre de responder a todos que comentam aqui, pois tenho muito carinho com quem vem aqui no nosso cantinho.

BC Mamãe tá de olho no consumismo

E chegamos na segunda etapa da BC Mamãe tá de Olho, proposta pelos blogs A sós Mamãe Nádia, Para Beatriz e Reciclando com a Mamãe!

O assunto de hoje, como o título já diz, é CONSUMISMO!

Quem aqui nunca quis comprar alguma coisa? Sem necessidade mesmo, só por capricho, luxo ou mimo? Todo mundo já fez isso um dia.  

Depois que me tornei mãe, caiu minha ficha de que meu filho também é um consumidor. E dos grandes. Ele também é bombardeado com comerciais, propagandas e mil coisas que passam o tempo todo na TV.

Lembro que quando eu era criança, queria MUUITO uma boneca que fazia o maior sucesso na época. Aliás, eu queria muitas coisas que eu via na TV, com as amigas e me sentia muito mal quando era excluída por não possuir determinadas coisas que estavam na moda. Meu pai sempre foi muito pé no chão e não se rendia fácil. Lágrimas de criança doida por um brinquedo não o emocionavam (pelo menos não aparentemente) e eu até que ganhei uns brinquedos bem legais, mas não era aquela criança que nem tinha lugar pra guardar tanto brinquedo!!!

E agora que sou mãe, fiquei muito atenta a isso. Eu sou uma pessoa que tenho que pensar DUAS vezes quando vejo algo legal, porque se deixar compro logo na primeira!! Sou consumista, admito. Comprei 1 milhão de coisas quando engravidei: roupas, brinquedos, acessórios.. Coisas que nem cheguei a usar. Comprei pelo COMPRAR, comprei porque TODO MUNDO TEM, comprei porque a revista/vizinha/apresentadora/vendedor disse que precisava mesmo ter um item como aquele, comprei porque eu ACHAVA que precisava daquilo.

Agora estou muito mais seletiva. Miguel tem 1 aninho e 1 mês, então quando saímos com ele para lojas ou quando ele vê algum comercial de algum brinquedo, não dá tanta importância. Não pede nada.

Ainda.

Eu fico intrigada porque os comerciais voltados pra molecada hoje vendem seu produto de uma maneira que até nós, adultos, acreditamos que nosso filho precisa mesmo daquele sapato/brinquedo/acessório. Fico pensando que se eu, com 24 anos de idade, consigo ser levada por essa onda.. imagina uma criança. Então tá decidido: filtramos TUDO que o Miguel assiste. Não quero que ele pense que é normal ter todos os brinquedos do mundo (não importa o preço) ou que ele pense que ele é mais legal que outro coleguinha, só por ter determinado brinquedo.

É isso que muitos comerciais insinuam. 

Estou numa época (que espero que dure eternamente) de organização e minimalismo: só ocupa espaço na minha casa o que for útil, o que eu amo e o que me traz algo de bom. O resto vai embora sem dó.

Me desapeguei de roupas de marca, de brinquedos que fazem TUDO pra criança (canta, dança, fala e só falta cozinhar de verdade) e estou valorizando mais o simples. O Miguel tem brinquedo DEMAIS (e olha que compramos pouco, o resto ganhou). É tanto brinquedo que ele simplesmente IGNORA. Passa por cima de todos pra ir lá na cozinha e brincar com uma colher de pau. É mole?

Não julgo mesmo quem é consumista porque sei que somos facilmente 'comprados' pela mídia. O trabalho deles é exatamente esse mesmo: VENDER. Fazer você crer que você precisa mesmo desse produto.

Na faculdade, o professor de filosofia disse algo que nunca me esqueci. Primeiro nos perguntou qual a diferença entre seres humanos e animais. Todo mundo disse o padrão: "A gente pensa, eles não", "Nós temos sentimento" e ele sempre descartando e justificando. Quando desistimos de achar a resposta, ele disse: "O ser humano CRIA necessidade. Ele nunca tá satisfeito, tá sempre precisando de mais."

E é bem isso.

Não basta ter o básico, tem que ter tudo: um monte de roupas, um monte de brinquedos, um monte de sapatos, UM MONTE DE COISA!!!!

Agora penso o seguinte: ele precisa dessa roupa/brinquedo? Tem espaço pra isso na minha casa? TENHO DINHEIRO PRA ISSO??

Se a resposta pra primeira pergunta for não, já descarto todo o resto e não levo. Ás vezes tenho a impressão de que as pessoas de antigamente tinham menos coisas e eram mais felizes.

Também sempre deixo a compra 'para outro dia'. Vejo algo super legal e fico empolgadíssima!! Espero uns 2 dias e volto a pensar no assunto. MUITA coisa eu deixei de querer.

Nossos filhos são alvos fáceis de muita coisa, cabe a nós desde cedo orientar certo e mostrar que eles não precisam ter determinadas coisas 'só porque todo mundo tem'.

Claro que sempre darei presentes pro meu filho, mas na medida.

A vida é complicada demais pra eu ficar criando necessidades pra ele ou deixar que façam isso.

Nem me lembro da última vez que comprei um brinquedo pro Mi. Trocamos por passeios! \o/

Quero controlar cada vez mais meu consumismo porque fazendo isso (e controlando o que o Miguel assiste), será mais fácil controlar lá na frente.

Não quero enchê-lo de coisas, pois quero que ele dê valor pras coisas que ele tem. E não: "Se quebrar, tenho mais um 3 desse!"

Só quero que ele tenha em mente que as coisas mais importantes de que ele precisa, não estão nas prateleiras das lojas. 

E você, como lida com o consumismo na sua casa?

Festa + Novidade!!!

Ooi, gente!!!
Quanto tempo que não apareço por aqui, né??
Estava esperando as fotos do aniversário do Mi mas só chegam amanhã. Vou postar com as fotos que tenho mesmo.


Booom, a festa aconteceu há quase 1 mês já. Resolvemos fazer num buffet por ser o primeiro aniversário dele e não termos experiências com festas. Então não quisemos 'tudo em nossas mãos', ficamos com medo de não darmos conta  e toda aquela coisa.

Ameeei e amei tudo! Do começo ao fim!!!
Fui atrás das lembrancinhas e outras coisinhas especiais, mas o resto ficou tudo por conta do buffet. O tema foi Disney Baby!
Amooo e amo!! Clichê? Pode ser, mas o importante é que todos aqui de casa gostam muito! :D
Tinha na mente um outro tema, mas nenhum buffet tinha e eu não ia pagar tudo (contando decoração) pro buffet não usar decoração e eu ter q ir atrás de tudo né? rs Então fica pro ano que vem!!

Fiquei suuuper feliz porque toda a minha família veio! Inclusive uma prima faltou na festa de formatura da faculdade DELA pra ir a festa. É mole? ♥


Vamos as fotos que roubei de amigos/parentes pelo face:

Entrada:

*-*

As fotos pequenas eram um mês a mês!! Adorei, adorei e já está no quarto dele fazendo parte da decoração!

Vamos combinar que a mãe é a que menos aproveita, né? Toda hr a gente para pra dar atenção pra alguém, recepcionar etc.. Eu não parei 1 segundo, mal comi mas consegui brincar um pouquinho!!

Comprei uma roupa escura pro Mi já que ele está na fase de engatinhar e querer ficar no chão, MAS ele só passou de colo em colo e se comportou MUUUITO bem. Ficou cansadinho e aí tive que adiantar o parabéns. Pensei que ele fosse chorar, porque né? Mais de 50 pessoas cantando, batendo palmas e tudo pra ele \o/ Ele não está acostumado. Aqui em casa somos só em 3 (4 com a cachorra!) e não recebemos muitas visitas. Mas enfim, ele se comportou direitinho e chegando em casa, CAPOTOU!!!!

AH!! Deixa eu falar da minha roupa ¬¬

Eu queria uma saia longa e uma regata clara. Queria usar uma rasteirinha pra ficar confortável.
Eis que surtei e não quis mais. Comprei um vestido bem fresquinho e um salto gigantesco. Já comecei a chorar assim que cheguei em casa e vi que não aguentava ficar mais de 10 minutos com o sapato kkkkk

Reclamei, chorei e meu marido super:

- Mas você vai ficar sentada na maior parte do tempo!!! Vai de chinelo, não pode ir de chinelo???

AHAM!!!
Homens.. tsc, tsc.

Só sei que de última hora guardei meu sapato na caixa e decidi: VOU FICAR CONFORTÁVEL!!!

Fui de rasteirinha e ainda bem que combinou rs

Meninas, não sei se vocês têm o costume de usar salto.. só sei que EU não tenho, ODEIO e decidi aquele dia que vou parar de sofrer e usar coisas que eu não gosto/me machucam/não tem a ver comigo.

Corri de um lado pro outro na festa, sem dor nos pés e curti! Fiquei feliz da vida!!!

Vamos ver mais fotos??

Não dá pra ver muito bem, mas essa foi a decoração. Quando a fotógrafa entregar as fotos eu posto! Estava fofocando com a minha amiga e ela morrendo de rir rs

E uma da molecada (devo ressaltar que vários não estão aí porque não queriam parar de brincar por nada desse mundo!):

O que mais teve?
Teve primas que não tiveram infância e mãe assustada com a brincadeira:

Padrinho descendo com o aniversariante e a mãe lá embaixo histérica "SEGURA MEU FILHOOOOO, CUIDADOOO!":

Família descendo unida e mamãe ameaçando o papai em pensamento: "Se ele deixar o Miguel cair.."

Madrinha linda com o aniversariante mais lindo do mundo

Mãe descabelada/feliz da vida com o neném lindooooooo de moicano!! *-*

Depois da festa.....

 Depois de acordar... xD

O vídeo de retrospectiva foi feito por um amigo nosso, clica aqui pra conferir! :D

E essa foi  a primeira festa do Mi! :D
Queria ter mais fotos DELE brincando mas amanhã estarei com todas em mãos e assim que der já volto aqui pra postar tudo!!

A novidade???
Fechei uma parceria faz um tempooo e preciso urgente postar sobre isso. Na próxima postagem sem falta!!
:D


Beeeijos e até a próxima!!!