terça-feira, 21 de novembro de 2017

Uma nova caminhada...


De uns tempos pra cá tenho questionado muitas coisas. Muitas pessoas. Principalmente eu mesma.
Ano passado foi um ano difícil e eu comecei ano passado desanimada.
Não fiquei preocupada com esse desânimo, até porque fazia um mês que eu tinha acabado de ter meu segundo bebê, então era até normal aquela tristezinha de leve (o famoso baby blues). 
Mas foi muito difícil o ano de 2016.

Já o começo de 2017 foi super animado, alegre e eu cheia de projetos.
Porém, 2017 foi muito mais difícil que o ano de 2016. Muito mais.

Passei, sei lá, de 6 a 8 meses num desespero, desesperança e tristeza muito fortes.

E veio as crises de ansiedade num grau altíssimo, que eu nunca pensei em passar por aquilo em toda a minha vida.
Me vi no meio de uma tempestade em alto mar. Logo eu, que morro de medo do mar.
O 1% que fez com que eu não me jogasse desse navio e afundasse de vez, foi o temor que sinto por Deus e por meus filhos.

Sim, foi difícil mesmo.

E ainda estou no meio do mar (de novo: eu tenho muito medo do mar), mas agora a tempestade deu uma trégua e a tempestade se afastou. Só uma chuva forte, mas o mar está mais calmo, por mais que se agite vez ou outra.

Esse processo foi fundamental para mim, para acontecer o que disse lá em cima: QUESTIONAR.
Parar e redirecionar a rota.

Não foi (e nem está sendo) fácil. Precisei me responsabilizar por todas as escolhas; precisei aceitar que NADA é com o outro, é sempre COMIGO. Como EU lido, como EU encaro. E engolir que até o fato de não escolher, É UMA ESCOLHA.

E também pude ser compreensiva comigo, me perdoar e me acalentar, me dizer que a gente faz o melhor que pode, que a gente oferece o melhor que tem naquele determinado momento. Me dei o apoio e suporte que eu não tive nesse momento turbulento.

Por mais que não tenha realizado NADA do que tinha planejado pra esse ano, alcancei algo MUITO MAIOR do que eu tinha imaginado: OLHAR PRA DENTRO. Pra TUDO. Ver sim o que fizeram de errado comigo, aceitar as mancadas de algumas pessoas que eu estava fazendo vista grossa. E algo muito melhor foi ter visto (e continuar vendo) MINHAS falhas, todo o meu julgamento ME mostrando e não mostrando o outro. E poder arrancar a mágoa/rancor/julgamento tanto com os outros e principalmente comigo.

E dei um passo MUITO grande, que passei por cima de mim para dar um novo passo, sair da zona de conforto e buscar uma mudança/crescimento que eu desejo.

Então valeu a pena, mesmo sendo tão tão tão difícil, valeu a pena passar por essa turbulência.

Estou agora com projetos (de novo), mas com algo diferente dessa vez: me movimentando, arriscando e indo atrás. Com pequenos passos, quase invisíveis a olho nu, mas que significam MUITO pra mim e são imensos dentro de mim.


Vamos lá.

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